PALESTRA CANCER DE COLO DO ÚTERO
Organização: Equipe do Centro de Formação Awa’ré
Francisca Vaz – Psicopedagoga/ Coordenação Awa’ré
Ribamar Oliveira – Educador
Elias – Manutenção
Joel - Oficina de Futebol
Sabrina – Oficina de Violão
BREVE PARTILHA E RELATO
Comida, é o título da música dos Titãs, me sinto assim, com fome do saber. Essa sintomática necessidade desperta sempre quando estou numa rodada de conversa que me deixa em saudade e com gostinho de quero mais, pois...
“A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte
A gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida como a vida quer
Bebida é água, comida é pasto
Você tem sede de quê? Você tem fome de quê?”
E foi desta forma, com o compromisso de promover a vida e fortalecer a humanização do Sistema Único de Saúde, que a gestão do Centro de Formação Awa’ré/ MCVE, conforme plano de ação, pautou a missão de realizar uma palestra expositiva sobre câncer de colo de útero. A atividade aconteceu na tarde de 27 de junho de 2022 e contou com a participação de 35 pessoas.
O evento idealizado por Francisca Vaz, planejado em conjunto pela equipe de trabalho do centro de formação, com apoio da Coordenação do MCVE, contou a boa contribuição da Dra. Sirleide, clínica geral, da enfermeira Elenice e de uma agente de saúde.
Durante a exposição, Dra. Sirleide expos sobre os processos históricos, as causas, os sintomas e diagnostico, mas, sobretudo, enfatizou sobre os cuidados que as mulheres devem ter com sua saúde e que precisam se empoderar sobre o combate ao câncer de colo de útero, realizando a prevenção necessária.
Foi um rico momento em que as mulheres receberam informações uteis que ajudam a humanizar e combater a desinformação. Estavam presentes mulheres, jovens e adultas; mães e adolescentes, que frequentam as atividades no Centro de Formação.
Assim, por hoje, e sempre! Como MCVE, vamos juntos e em unidade fortalecendo a mesma causa, o pulsar da vida, e “vida em abundancia!”; esperançando estamos na luta; realizando ações de atendimento aos mais vulneráveis que vivem lá onde o Estado não tá, não chega.
Ali, acolá estamos nós, promovendo, reaprendendo e compartilhando sabedorias que vão de encontro a outros tantos saberes populares, pois o povo não quer só comida; o povo precisa de saúde, educação, trabalho, pão e paz.
Por isso é que combater o câncer do colo de útero, também implica que a cidadania das mulheres, de forma especial das mulheres pobres, seja de fato respeitada. E que o sistema seja cada dia mais próximo do povo.
Na redução de filas e do tempo de espera, na ampliação do acesso ao SUS, com atendimento acolhedor e resolutivo baseado nos critérios de risco (vulnerabilidade, gravidade e risco), implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo,
garantia dos direitos dos usuários.
Desta forma, vamos seguindo a canção,
Ribamar Oliveira.