O tempo pulsa,
A vida pulsa em advento!
Os retalhos,
nossos retalhos, retalhos que ficaram das várias tecituras, texturas cotidianas, fios, mãos, acertos e desacertos, afetos e experiências
Aqui nesse plano, somos todos passageiros.
Do tempo passado, quero as lições, os tecidos costurados com as convivências das mãos trabalhadoras, o que formara uma grande e bela colcha colorida.
Nossa base,
Nosso chão e missão pela vida!
Agora um olhar para o presente,
mensurar os passos para o futuro,
planejar em ato dinâmico, ato que se refaz sempre e novamente.
Normalmente voltamos ao caminho.
A vida segue, não para!
Olhar,
Olhar, para além do tempo comum
Desnaturalizar, sair da mecânica, do ato repetitivo, artificio do sistema
O tempo é de observar, pesquisar o que não é comum.
Dar um passo a frente!
Haverá por aí novos retalhos coloridos,
como notas de melodia em regência.
E nós os maestros, a aprender nesse novo tempo de tessitura musical,
Tecitura, onde fios se entrelaçam formando um belo tecido humano.
Nossa base,
Nosso chão e missão pela vida!
Ribamar Oliveira
Poetatu.