Ponto de vista
Contexto
O pensamento “todo ponto de vista é a vista de um ponto”; nos faz refletir que na atualidade a vista do ponto diz dos impactos sobre a situação das perdas de direitos, o que atinge de forma impiedosa as políticas de proteção aos direitos das crianças e adolescentes do País. Tal retrocesso coloca no mapa a fome, a mendicância, a falta de trabalho e renda, a dor e o aumento da violência sexual por qual passam cotidianamente nossas pobres crianças e adolescentes do País. Os ventos impetuosos desse nefasto tempo, que trouxeram nuvens de instabilidade, nos incitam a reações necessárias e urgentes.
Assim, partir do ponto de vista da realidade em que nos encontramos, considerando, sobretudo, os avanços e conquistas do passado, nos serve como sinais de que é possível, na unidade e com participação, combater o descaso por qual passam as crianças e adolescentes.
O Brasil foi o primeiro país a promulgar um marco legal (Estatuto da Criança e do Adolescente), em consonância com a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), porem, na realidade atual, o País vive uma triste realidade. Asfixiado com a situação cruel da política e economia, em que impera para os mais pobres com a falta de pão, o aumento da mendicância, o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. São estes os retratos e os reflexos de uma cultura de coação, impositiva e agressiva, de omissão e silencio, medo, dor e morte, onde as crianças e adolescentes são as vítimas. Segundo as redes de proteção aos direitos das crianças e adolescentes, nos últimos 5 anos, 35 mil crianças e adolescentes foram mortos de forma violenta no Brasil, alertam a UNICEF e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública; Além disso, nos últimos 4 anos, 180 mil meninas e meninos sofreram violência sexual no País. Dados são de levantamento inédito que traça um panorama da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Um paradigma violento que representa hipocrisia e a destruição da vida. Os números e os descasos nos diz que devemos retomar urgentemente, com mais vigilância e fervor, as mobilizações e as lutas.
MCVE,
A Vida nosso ponto de Partida
Na causa, Esperançando!
Contrapor a essa nefasta cultura de morte que atinge nossas crianças e adolescentes é nossa missão. Superando a cultura do silencio, da coação, da manipulação e do medo, com uma pedagogia da esperança.
Esperançando e lutando contra essa pratica violenta que avança de forma viral e que usa diversos meios para normatizar seu mal, isto desde a internet as novas tendências musicais, vitimizando crianças e adolescentes; lutar contra esse câncer que se alastra nos tempos atuais, pelos corpos do futuro, o solo sagrado das crianças e adolescentes, é NOSSA MISSÃO!
Na contramão dos fatos, dessa cultura de morte, contrários ao cotidiano dessa mazela social, necessitamos articular, mobilizar, criar momentos de escuta, fortalecer vínculos de confiança e parceria. E foi desta forma, esperançando, que o Movimento Comunitário Vida e Esperança se uniu e participou, do pedágio educativo, realizado pela SEJUSC na bola do produtor; fortalecendo a luta do Movimento de Defesa de Direitos da Criança e do Adolescente e procurando sensibilizar a sociedade para a causa em pauta.
O objetivo da campanha, realizada no dia 16 de maio, foi para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, bem como trabalhar a conscientização para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
Desta forma, esperançando e na luta é que o Movimento Comunitário Vida e Esperança se coloca a serviço da defesa da vida de nossas Crianças e Adolescentes. Por isso nosso lugar de fala, nosso ponto de vista é visto do ponto de que não se deve justificar nem banalizar a violência, física, psicológica e emocional de uma criança e de um adolescente; é preciso escutar!
Cada vida importa
Cada criança,
Cada adolescente,
importa!
Importa, importa!
Estes pequenos devem ser protegidos de todas as formas de violências.
É o futuro, é o futuro em jogo!
Não se pode normalizar as mortes e a violência sexual!
É preciso acordar,
Despertar e enfrentar esse crime que mata o futuro
Despertem homens e mulheres de todas a nações
A luz venceu as trevas.
Ribamar Oliveira
Abordagem Social
MCVE